segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

PRISIONEIRAS


Estão presas
nas entranhas dos gritos adormecidos.
As palavras.
Cansadas.
Corroídas.
Gastas.
No suspiro da calçada
onde tatuo os meus silêncios.
Prisioneiras deste vazio.
As palavras.
Que me levam no sonho
e me rasgam as sombras
como quem se perde no tempo,
sem passado nem futuro...