A madrugada, uma vez mais, foi cúmplice da nossa noite.
De espírito alucinado e corpo alvoroçado caí nos teus braços de fogo. É nos teus braços que gosto de estar. São os teus olhos que gosto de olhar. Vejo neles um horizonte de lua cheia e um céu carregado de estrelas. Gosto de ouvir a tua voz. Há nela uma doçura que me inquieta...
Ardo na fogueira de um fogo que é meu. Ainda quente do teu corpo, sorriem-me os lábios dormentes, ainda dos teus. Nada se compara ao teu calor que é certo, agora, aqui, em mim.
Estou perdida por Ti e em Ti. Meu doce pecado!
Quero fazer parte deste palco inventado onde, na espera do nada, colecciono cada pedaço de nós, num tempo que é só nosso. Partilhamos sussurros secretos e sorrisos dançantes, num caminho sem destino.
No abrigo da madrugada, soubeste ser o som do meu silêncio, na utopia de uma espera que me aturde.
Quando a manhã abre a porta, sigo a fantasia que a noite me deu e trago em mim os olhos vestidos de marés cheias.
Quero-te. Sempre mais do que ontem. O amanhã existirá quando quisermos.
Deixo-te um beijo. Infinito...
Quando a manhã abre a porta, sigo a fantasia que a noite me deu e trago em mim os olhos vestidos de marés cheias.
Quero-te. Sempre mais do que ontem. O amanhã existirá quando quisermos.
Deixo-te um beijo. Infinito...
4 comentários:
Isto é um feliz regresso.
Com uma grande rajada de paixão.
Lindo,adorei.
Ainda bem que eu nunca desisto de visitar os lugares onde gosto de estar.
Beijinhos
Obrigada, amiga Concha!
Não tenho tido muito tempo nem vontade de escrever mas o imprevisível acontece e a inspiração volta...
Vai-se lá entender estes destinos...
;)
X@u
Bolas! Este texto está mesmo intenso e belo! Congratulo-me por tê-lo lido e por cá ter vindo parar por mero acaso :)
Caro Duarte:
Muito obrigada pelas suas palavras. Seja bem-vindo a este meu cantinho.
: )
X@u
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