quinta-feira, 3 de junho de 2010

VENTOS SEM NOME


Ficaram para trás os dias vazios, camuflados de ilusões perdidas. Sopram-me ventos, sem nome, que me fazem sentir o instante de ser. Na intersecção do destino, espero. Sem resistir. Volto do nada. Ali, ao pé do horizonte, pintado de sentires.
Nas manhãs por renascer, despertam afectos que me deixam suspensa nas pregas dos sonhos. Não posso enganar o sonho. É ele que me impede de escorregar na vulgaridade do existir e dá cor aos meus dias...

1 comentário:

Vanila Lopes disse...

Lindo.
Foto perfeita.