quarta-feira, 21 de julho de 2010

RASCUNHOS


Rascunhou o seu destino como quem incendeia, de cores, as sombras do infinito. Remendou os vazios fugindo aos traçados das telas pinceladas de dor. Quis adiar as manhãs, na ilusão de, assim, parar o tempo. A sua atitude fez de si pássaro da noite que transporta sonhos e sobrevoa o mar. Um mar de quereres inacabados que são musicados no brilho etéreo dos encontros banais.
Seguiu, rumo incerto, na lentidão dos ventos... em busca do colo que a solidão lhe reclamou.

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