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Quem colecciona saudades aprende como é difícil sobreviver nos intervalos de tempo em que não se é completamente.
Quantos instantes agasalha a noite? Não lhes sei número nem cor. Apenas sei que invadem memórias, lágrimas e ilusões que ecoam no vazio dos ventos.
Ouço o mar que me chama como se colorisse a solidão do sonho. Invento tempos e descubro desejos escondidos que navegam, alados, neste dia que me foge. Guardo a saudade, onde choram os poetas, e deixo-a diluir na chuva que procura o mar...
1 comentário:
E, nada é por acaso...enchemos e esvaziamos arquivos,porém vamos vivendo.
Bjs
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