domingo, 19 de setembro de 2010

UM ARQUIVO CHAMADO SAUDADE


Quem colecciona saudades aprende como é difícil sobreviver nos intervalos de tempo em que não se é completamente.
Quantos instantes agasalha a noite? Não lhes sei número nem cor. Apenas sei que invadem memórias, lágrimas e ilusões que ecoam no vazio dos ventos.
Ouço o mar que me chama como se colorisse a solidão do sonho. Invento tempos e descubro desejos escondidos que navegam, alados, neste dia que me foge. Guardo a saudade, onde choram os poetas, e deixo-a diluir na chuva que procura o mar...

1 comentário:

Concha disse...

E, nada é por acaso...enchemos e esvaziamos arquivos,porém vamos vivendo.
Bjs