terça-feira, 4 de agosto de 2009

ECOS


O barco partiu. Permaneço. A tecer redes de mim. Ecos de ti. Tenho as mãos frias. De agarrar o sonho. Só a alma insiste em abraçar o fogo... Não tenho pertenças. Apenas o sentir e as suas sombras são meus. Vou. Só. Num turbilhão de acasos. Procuro o espaço, o ponto, o centro. Dos passos. Sem compassos. Sem norte. Vou. À sorte. Por aí...

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