Cruzei-me com um pintor. Pincelava sonhos, um a um, na tela. Com o cuidado de quem ouve o Infinito e cala o Silêncio.
Disse-me em surdina que
... pintava almas. Que tinha uma galeria onde exponha diferentes dimensões de sentires. Que era (a sua galeria) um sótão de sonhos que só os gigantes no Ser admiravam.
Disse-me (ainda) em segredo que
... passava a noite a colorir instantes transparentes. Pedaços de almas, com destinos e acasos.
Fiquei muda. Na quietude dos silêncios. À procura das cores da alma (da minha).
5 comentários:
Grande conteúdo,fiquei muda...
Bjs
Concha:
Muito obrigada! (Corei)
Parece que, de repente, esbarrei no arco-íris...
Bjinhos
Simples, profundo, sem corantes nem conservantes, puro. Tal como tu.
Um beijo
Anónimo:
Obrigada! Tem dias assim... que a alma se solta e voa livremente, no seu estado mais puro.
;)
Bjs
Adorei.
Fiquei a pensar na cor que terá a minha alma.
:)
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