domingo, 16 de agosto de 2009

ESQUISSOS DE SOLIDÃO


Sento-me. . Em lugar nenhum. Viajo na vertigem dos suspiros abafados. Sinto-me . Na Terra de Ninguém. Presa na lágrima colorida de mim. Sei-me . Perdida.


[Solidão não é a falta de gente para conversar, namorar, passear ou fazer sexo... isto é carência. Solidão não é o sentimento que experimentamos pela ausência de entes queridos que não podem mais voltar... isto é saudade. Solidão não é o retiro voluntário que a gente se impõe, às vezes, para realinhar os pensamentos... isto é equilíbrio. Solidão não é o claustro involuntário que o destino nos impõe compulsoriamente para que revejamos a nossa vida... isto é um princípio da natureza. Solidão não é o vazio de gente ao nosso lado... isto é circunstância. Solidão é muito mais do que isto. Solidão é quando nos perdemos de nós mesmos e procuramos em vão pela nossa alma...]
Chico Buarque

3 comentários:

Madeira Inside disse...

Demasiadamente profundo!
Penso que somos nós que procuramos a solidão. Às vezes ela faz falta...mas só por breves momentos.

Pois, e vem aí já o próximo arraial. Quantos dias de festa? Hehe! Eu 4! :S :) Não tenho culpa. Gosto de me divertir. E prapara-te! Que isto não vai dar bom! Hehe! :P

Até Sexta?
Asta la vista :))

P.s. ainda vamos escrever coisas bonitas com a mini :D

Concha disse...

É o clima da Ilha,que nos está a fazer mal.
Também andei procurando o silêncio...
Mas agora o que me anda na alma é as festas de verão.
Bjs

MarTIC@ disse...

Natalie:
Grazie! As insondáveis profundezas da alma...

Mas o arraial promete... Ui ui ui
Até lá!


Concha:
É bom procurar o silêncio. Acredito que nos faz crescer a alma e elevar o espírito.

E viva os arraiais!!!
; )
Bjs