Sento-me. Só. Em lugar nenhum. Viajo na vertigem dos suspiros abafados. Sinto-me só. Na Terra de Ninguém. Presa na lágrima colorida de mim. Sei-me só. Perdida.
[Solidão não é a falta de gente para conversar, namorar, passear ou fazer sexo... isto é carência. Solidão não é o sentimento que experimentamos pela ausência de entes queridos que não podem mais voltar... isto é saudade. Solidão não é o retiro voluntário que a gente se impõe, às vezes, para realinhar os pensamentos... isto é equilíbrio. Solidão não é o claustro involuntário que o destino nos impõe compulsoriamente para que revejamos a nossa vida... isto é um princípio da natureza. Solidão não é o vazio de gente ao nosso lado... isto é circunstância. Solidão é muito mais do que isto. Solidão é quando nos perdemos de nós mesmos e procuramos em vão pela nossa alma...]
Chico Buarque
3 comentários:
Demasiadamente profundo!
Penso que somos nós que procuramos a solidão. Às vezes ela faz falta...mas só por breves momentos.
Pois, e vem aí já o próximo arraial. Quantos dias de festa? Hehe! Eu 4! :S :) Não tenho culpa. Gosto de me divertir. E prapara-te! Que isto não vai dar bom! Hehe! :P
Até Sexta?
Asta la vista :))
P.s. ainda vamos escrever coisas bonitas com a mini :D
É o clima da Ilha,que nos está a fazer mal.
Também andei procurando o silêncio...
Mas agora o que me anda na alma é as festas de verão.
Bjs
Natalie:
Grazie! As insondáveis profundezas da alma...
Mas o arraial promete... Ui ui ui
Até lá!
Concha:
É bom procurar o silêncio. Acredito que nos faz crescer a alma e elevar o espírito.
E viva os arraiais!!!
; )
Bjs
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